Um poema de qualquer coisa
Ou qualquer coisa de qualquer coisa
Estou cansado
Sou invisível sob holofotes que ofuscam a visão
De quem?
Eu diria...
Eu faria...
Imperfeito
O futuro do presente
Que vem e vão
Que quero e já não quero
Que seriam...
Ah, o imperfeito
Eu enxergo, mas não vejo
Ou vejo e não consigo enxergar
Dormir o quanto puder
Viajar para longe
Gastar meu dinheiro
E meu tempo
As energias que conseguir acumular
Até onde o meu cansaço permitir
De procurar
De entender
De querer
Cansado
Ou qualquer coisa de qualquer coisa
Estou cansado
Estou cansado Estou cansado
Meu brilho e minha pseudo qualquer coisa
Não permitem que se veja, que se perceba, que se noteSou invisível sob holofotes que ofuscam a visão
De quem?
Estou cansado
Eu queria...Eu diria...
Eu faria...
Imperfeito
O futuro do presente
Estou cansado
Sonhos, projetos e desejosQue vem e vão
Que quero e já não quero
Que seriam...
Ah, o imperfeito
Eu enxergo, mas não vejo
Ou vejo e não consigo enxergar
Estou cansado
Vou comer do melhorDormir o quanto puder
Viajar para longe
Gastar meu dinheiro
E meu tempo
As energias que conseguir acumular
Até onde o meu cansaço permitir
Estou cansado
De esperarDe procurar
De entender
De querer
Cansado
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